Burnout, ansiedade e produtividade: o que a sua rotina de trabalho está te dizendo?
Burnout, ansiedade e produtividade: entenda como sua rotina de trabalho pode afetar sua saúde mental e veja como identificar sinais de esgotamento emocional.


A rotina de trabalho pode ser um espaço de realização — mas também pode se tornar um terreno silencioso de exaustão, culpa e ansiedade. Com prazos apertados, excesso de demandas e a sensação constante de que nunca se faz o suficiente, muitas pessoas vivem um ciclo de esgotamento que passa despercebido até que o corpo e a mente gritam.
Se você sente que está sempre no limite, que vive cansada mesmo depois de descansar, ou que o domingo à noite já começa a doer, é hora de parar e se perguntar: o que a sua rotina está tentando te dizer?
O mito da produtividade a qualquer custo
Vivemos numa cultura que valoriza o fazer constante. Produzir virou sinônimo de valor. Pausar virou sinônimo de preguiça. O problema é que esse discurso, quando internalizado, nos desconecta de nossos limites mais básicos — e nos faz ignorar os sinais do corpo, da mente e das emoções.
Essa busca constante por rendimento e perfeição tem um preço: ansiedade profissional, culpa por não “dar conta” e, em muitos casos, burnout — um estado de esgotamento profundo, físico e emocional, causado pelo excesso de pressão e responsabilidades prolongadas.
Burnout no trabalho: sinais que você não deve ignorar
O burnout não acontece de uma hora para outra. Ele vai se instalando aos poucos, em meio a frases como “é só uma fase”, “semana que vem melhora”, “vou dar conta”. Reconhecer os sinais é o primeiro passo para buscar ajuda.
Fique atenta a sintomas como:
Fadiga constante, mesmo dormindo bem
Irritabilidade ou apatia diante de tarefas simples
Dificuldade de concentração e lapsos de memória
Sensação de incompetência ou culpa por não produzir mais
Crises de ansiedade antes de reuniões ou entregas
Distanciamento emocional do trabalho ou das pessoas
Esses sintomas afetam diretamente sua produtividade e saúde mental — e o mais perigoso é normalizá-los.
Ansiedade e culpa: companheiras silenciosas da rotina profissional
Além do cansaço físico, muitas mulheres vivem com uma ansiedade quase crônica no trabalho: medo de errar, medo de decepcionar, medo de não ser suficiente. E isso gera culpa — por pausar, por priorizar a própria saúde, por dizer “não”.
Essa cobrança silenciosa mina o bem-estar e a autoconfiança. Você começa a duvidar de si, mesmo quando está fazendo o seu melhor. E o resultado é um corpo que adoece e uma mente que se perde de si mesma.
Sua saúde mental importa — e merece espaço na sua rotina
Cuidar da saúde mental no trabalho não é luxo, é necessidade. E isso começa por reconhecer que você não é uma máquina.
Você tem limites. Tem ritmo. Tem corpo. Tem emoções.
Aqui vão algumas formas de começar esse cuidado:
Estabeleça pausas reais ao longo do dia (e se desconecte de verdade)
Reavalie o que é prioridade e o que pode esperar
Pratique dizer “não” sem culpa
Busque apoio emocional, profissional ou terapêutico
Reflita sobre o ambiente em que você está: ele acolhe ou cobra demais?
Terapia como ferramenta de reconexão
A terapia é um espaço seguro para elaborar tudo isso. Um lugar onde você pode colocar em palavras o que pesa, o que sufoca, o que foi acumulando silenciosamente. Ali, você é escutada — não como profissional, funcionária ou produtora de resultados — mas como pessoa.
Na terapia, você pode:
Explorar a origem da sua ansiedade no trabalho
Entender seus padrões de comportamento e autocobrança
Aprender a respeitar seus limites sem culpa
Reconstruir uma relação mais leve com você mesma
Muitas mulheres que atendo chegam com a sensação de que precisam “aguentar só mais um pouco”. Mas o corpo já está pedindo socorro há muito tempo. E tudo muda quando elas percebem que não precisam dar conta sozinhas.
Se escute antes de adoecer
Se a sua rotina de trabalho tem te deixado exausta, ansiosa ou emocionalmente desconectada, talvez seja hora de parar de se cobrar tanto — e começar a se cuidar mais.
✨ Se você sente que chegou no seu limite (ou quer evitar chegar lá), estou aqui para te ouvir. Vamos conversar?
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Flávia Santos Paula Avelar . CRP-04/74825
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